sábado, 31 de janeiro de 2009

O Combate Épico de Amanhã

O melhor Jogador de Ténis de todos os tempos poderá amanhã tornar-se o jogador com mais vitórias em Grand Slams. Roger Federer é sem sombra de dúvida o tenista com mais armas e possibilidades de variação durante o jogo. Como fã incondicional de Pete Sampras vinha a negar a algum tempo a assunção que Roger Federer é mesmo o melhor de todos, mas a verdade é indubitável, é-o efectivamente.

Porém, o record que poderá hoje ser batido já podia ter sido conseguido em Wimbledon e não o foi, muito por culpa dum senhor que apenas não domina o Circuito masculino de Ténis porque existe Federer, falamos de Rafael Nadal. Melhorou e ajustou o seu jogo ao piso rápido, porém será isto suficiente para bater um Roger em crescendo depois duma doença que o fez ter a pior época de sempre?

Sem dúvida um combate épico a não perder, amanhã a partir das 8h30m na Eurosport.

O meu desejo é tal e qual o de Sampras que Federer vença e que assim se torne de uma vez por todas, o melhor de todos os tempos. Espero é que Federer consiga vencer é também Roland Garros tornando assim, um dos poucos a vencer os quatro Grand Slams.

Greve Nacional de Enfermeiros

20 de Fevereiro de 2009

É tempo de voltar a marcar posição.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Poderes Ocultos (II)

Então não é que há mesmo gente que acredita que em bruxas na política?

Acho que Vilar de Perdizes vai virar um fenómeno político importante...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Expressão da Semana

PODERES OCULTOS...

By José Socrates

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Uma Verdade acerca das UCCI

Ultimamente tenho vindo a escrever várias opiniões sobre a Rede de Cuidados Continuados.

Ontem, ouvi que com a criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde vão ser criadas equipas de Cuidados Continuados na Comunidade (finalmente a medida que era necessário implementar que sem respostas sociais se vai tornar ineficaz). Para comprovar a opinião que dou anteriormente, deixo o artigo do Enf. Fernando de Seabra que publicou no Diário de Aveiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Cuidados Continuados - Os Casos Sociais

Os serviços de Cuidados Continuados vêem as suas unidades preenchidas por doentes que por terem sido vitimas da necessidade de internamento são abandonados e recusados pelas suas famílias.
Não seria de pensar o pagamento de salários a quem deixa o trabalho para cuidar do seu familiar?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Eis o problema de Guantanamo

Espera esta notícia à algum tempo, contudo e face ao terrorismo é necessário surgir alguma ideia de como impedir e desactivar as células terroristas.

Antigo preso de Guantanamo volta a juntar-se à Al Qaeda

Trapalhadas ou será que ninguém as vê?

Socrates e o seu governo fazem trapalhadas sucessivas, que vêm a ser provadas de erradas por entidades reconhecidas e comunicação social, contudo a oposição mal consegue capitalizar estas trapalhadas.

Sócrates salienta coincidência de notícias em ano de eleições

Caso Freeport: buscas a tio de Sócrates foram feitas a pedido das autoridades inglesas

Educação: Sócrates diz "não ter gostado" de ver deputados do PS votar a favor proposta do CDS-PP

Quimonda:Empresa vai continuar a funcionar em Portugal no curto prazo - Manuel Pinho
Só não entendo é como se vai salvar uma empresa quando a empresa mãe declara falência e o mercado está em tal crise que não apareceram compradores.


Será que não as vêem? Ou os partidos não estão interessados em ser governo?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Enfermeiros põe em causa continuidade da Empresa Gestora da Saúde 24

Aí está uma boa indicação do que a força e a coragem dos enfermeiros nos seus locais de trabalho poderá significar. A qualidade veio ao cima, e os enfermeiros puseram em causa a regras da empresa.

Francisco George (Director-Geral da Saúde) já fez declarações públicas alertando para a possibilidade de não renovação do contrato com a empresa.

Parabéns aos colegas pela coragem.

Uma Boa Medida de Combate a Crise

Aprovado o Período do Subsídio Social de Desemprego de 12 meses para 18 meses.

Boa medida, mas não chega...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Financiamento da RCCI

Um colega no Forum Enfermagem Lançou o desafio de debater o financiamento da RCCI.

Deixo também aqui a minha opinião sobre o assunto:


Mauro tens perfeita noção que lançaste uma pergunta a qual não existe uma resposta mágica e que só um doido se arriscaria a falar.

Quando falamos de financiamento e é coisa que os enfermeiros dizem logo que não é preocupação deles, pois estamos habituados a que os prestadores de saúde seja pertença do estado. O problema é também o estado pode entrar em risco de falência, tal como aconteceu com a Islândia e pelo que ouvi ontem dois especialistas na matéria (Rui Ramos e Pedro Adão e Silva) falarem disto num debate da Plataforma Construir Ideias, Portugal não anda muito longe disso e vai valendo uma coisa a que chamamos Euro. Esquecem-se os enfermeiros que ao se alhearem deste debate ele é feito por outros profissionais de saúde e por gestores e economistas o que por si só contribui para algo: o afastamento dos enfermeiros dos lugares de decisão e consequentemente de um papel de intervenção na discussão e na saúde em Portugal. Se os enfermeiros se querem assumir como licenciados e ganhar como tal, também têm de dar contributos de licenciado à matéria da saúde e deixar de apregoar chavões que aprendem nas escolas e de reclamar rácios. Têm sim de propor alternativas rentáveis e analisar os sistemas que estão ao dispor. È um pouco isso que me vou arriscar a fazer.

Para mim o problema da RCCI é como financiar a expansão da RCCI, eu sei, com despesa do Estado, o problema é que isso está por em causa toda a sobrevivência económica do país. É como é que se quer alargar o gasto numa determinada área se ela não produz os ganhos e como tal, a rentabilidade que se deseja.

O grande problema da RCCI é que a longo prazo vai crescer e vai aumentar muito os gastos, nomeadamente com pessoal e com as estruturas. Por sua vez, o que acontece é que estas estruturas estão a receber doentes por não haver locais onde os colocar, por as famílias não os quererem, ou mesmo por abandono. Logo, estas unidades não se vão tornar um complemento, estão a tornar-se a única alternativa.

Após esta introdução, as minhas dúvidas não se prendem com a forma de financiar isto, pois quer seja o estado através do financiamento aos privados, que a meu ver tem de ser fixado em objectivos e resultados obtidos, isto é, têm de ser construídos indicadores de qualidade que indiquem que aquela instituição está a produzir efectivamente ganhos para os seus utentes; quer seja o estado o prestador directo. Agora o problema de base para isso funcionar volta a ser a escolha dos utentes, que é feita pelos gestores da rede. Se esta for bem feita e as instituições não estão a produzir resultados, só há uma explicação possível, a instituição funciona mal e então tem de melhor o seu financiamento se quer se melhor financiada.

Para mim, a questão de base para não levar a falência da rede, tem a ver com a adopção de um sistema misto de cuidados continuados. Estes eram para ter uma forte vertente domiciliária, o que acontece na realidade é que existem alguns projectos-piloto e ninguém fala e se debruça nestes. Penso que o sistema de funcionamento misto, através da criação de equipas de apoio domiciliário e através do financiamento a quem é cuidador informal, poderá além de baixar os gastos com a rede, visto que mesmo que somemos o valor das equipas domiciliárias e do subsidio ao cuidador informal será sempre menor que o investimento em infra-estruturas de um grande aglomerado de utentes. Até porque os cuidados junto da família do utente estão provados que conseguem a longo prazo construir e produzir resultados mais eficientes e menor dependência do prestador de cuidados de saúde formal. Aliás, muito do que defendo do trabalho e futuro da enfermagem, na preparação e educação do utente e prestadores de cuidados para a autonomia são desígnios que sustentam em larga escala esta política de cuidados de proximidade.

Por último, alertar só para um sistema de apoio social que me foi apresentado numas Jornadas de Enfermagem pelo Prof. Doutor Inácio Martin que falou de um sistema de apoio para a criação de infra-estruturas nas casa para cuidar e que para ele, a longo prazo se mostrava como o sistema mais eficaz e rentável. Dele pouco sei, mas quando tiver mais conhecimento de causa, falarei do assunto.

Obama nas alturas...

É de tal forma o eudesamento que estão a colocar Barack Obama que creio que vai fazer jus ao ditado, quanto mais alta é a subida, maior é a queda.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Construir Ideias

Desde já destaque dado ao Delito de Opinião que transmitiu o Jantar Debate da Plataforma Construir Ideias.

Uma forma interessante de fazer política e de construir novas ideias que sirvam para melhor servir Portugal é verdadeiramente fazer política. A chamar a atenção dos vários agentes políticos deste país.

Por aqui Pedro Passos Coelho continua a marcar pontos.

E Agora já é Recessão?

Após a previsão de Bruxelas, do Banco de Portugal e outros o Governo já descobriu que estamos em recessão, ou será que se vai regozijar por a recessão ser menor que em Espanha e na Alemanha?

domingo, 18 de janeiro de 2009

Porque se afastam os melhores?

Luís Campos e Cunha deu uma entrevista ao Correio da Manhã. Não que traga algumas novidades, mas vem de alguém que fez parte do Governo Narcisista de Socrates e agora se apresenta como um opositor deste.

Entrevista a não perder aqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Rede de Cuidados Continuados Integrados

Acerca da RCCI e do anúncio do alargamento da rede, pelo governo em ano de eleições. O Abel Alves do Remisso escreveu algumas palavras que provocaram a minha reflexão que a seguir coloco.

Sendo eu enfermeiro e um interessado nas matérias da saúde em Portugal não poderia deixar de dizer algumas palavras acerca da RCCI.


Em primeiro lugar esta rede não é do Serviço Nacional de Saúde. É uma rede partilhada entre público (SNS) e privado. Com financiamento autónomo do SNS e proveniente do Ministério da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social. Isto poderia até ser irrelevante, todavia vai ser importante para algumas das coisas que vou falar a seguir.


A rede surgiu como uma criação do Ministro Correia de Campos, após algumas reflexões sobre a saúde do tempo do Presidente Jorge Sampaio e que apontavam para a falta de reabilitação e de cuidados de saúde básicos, tal como, o Abel refere e muito bem, serem uma das grandes lacunas das instituições de saúde. Foi uma cópia também dum modelo utilizado na Catalunha. A questão é que se criou um terceiro modelo e sistema de financiamento: há para a saúde o SNS, para os lares e rede de apoio social a segurança social e uma terceira rede, autónoma, que poderemos chamar RCCI. Segundo um estudioso da matéria do envelhecimento e do apoio social, Inácio Martin (Doutor da Universidade de Aveiro) este sistema e a forma como foi feito, com o aumento sucessivo da procura, fruto do tal envelhecimento que o Abel fala, vai conduzir a falência da rede de apoio. Ou seja, apenas falando em política, vemos que esta aposta do governo não é assim tão boa como parece, pois a longo prazo será insustentável.


Mas, como profissional de saúde não me posso dar ao luxo de apenas destruir uma alternativa criada e que penso ser necessária. Contudo, esta não é A alternativa.


Vai ser necessário, neste país mudar o paradigma de saúde se não queremos destruir o SNS, teremos de construir uma rede social de apoio diferente da actual. Os lares neste momento são hospitais de retaguarda e não rede social de apoio. Como tal, será necessária uma profunda reflexão da saúde. Como? Mudando o paradigma dos resultados! Neste momento queremos resultados em número de cirurgias, primeiras consultas, consultas de especialidade, porém esta diferenciação da saúde está a esquecer a saúde básica às populações. Além disso, os lares não podem ser unidades de retaguarda para aqueles que são rejeitados socialmente, visto que não estão fisicamente preparados para tal, quer em recursos humanos, quer em recursos materiais.


Só quando se pensar em retirar os profissionais de saúde dos contextos de internamento de agudos, e se deixar de querer curar a doença é que se conseguirá obter resultados de qualidade de vida das pessoas. Através, de cuidados domiciliários de qualidade, promoção da saúde e prevenção da doença. Assim, aquela que deveria ser a grande aposta do governo está encerrada, a reforma dos Agrupamentos de Centros de Saúde e a Criação das Unidades de Saúde na Comunidade.


Não poderia deixar de dar uma palavra em defesa duma acusação grave que o Abel faz aos profissionais de saúde. Estes por vezes laboram nos limites das suas condições e capacidades e como tal, isso potencia o erro. Trabalhar com 22 doentes numa tarde com 2 enfermeiros que a alguns doentes mal têm tempo de lhe ver a cara é desgastante não só fisicamente como psicologicamente e como tal, os profissionais por mais treinados que estejam falham.


Por último dizer que a base da RCCI é o trabalho dos enfermeiros que ajudam, tal como o Abel diz ser necessário, a reabilitar e a adaptar a pessoa à sua nova condição de saúde, será que se estes são assim tão providos de mau feitio. Não conheço aliás, nenhum profissional de saúde a excepção do enfermeiro que ensine um doente a transferir-se da cama para a cadeira após um AVC, a tomar banho após um AVC, a perceber o porquê de tomar um medicamento a determinada hora e que consequências pode ter da toma e da não toma desse medicamento. Muitas vezes não o fazem, porque os próprios resultados da saúde esperam outras coisas mais visíveis dos enfermeiros, e que tragam resultados imediatos e não ao longo prazo.


A RCCI é uma boa inovação e que dá alguma ajuda ao sistema, contudo tem de funcionar correctamente para que efectivamente seja feita reabilitação e para que estas não se tornem apenas um hospital de retaguarda, em que nada se faz de diferente dum hospital, por falta de recursos humanos. O paliativo não pode ser apenas um local diferente do que se quer remendar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Na Playstation é Fora de Jogo...

A diferença entre uma máquina e um humano é que a máquina em principio não erra. Estranho é quando os humanos erram sempre para o mesmo lado.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Porque é que só agora chegaram lá?

Quando todos os outros países europeus já tinham admitido que os seus países estavam em recessão, o nosso país e o nosso narcisista socratíano só agora aceita divulgar isto.

Martim Avilez Figueiredo afirma que um grande problema do país é falta de líderes políticos. Como eu concordo que a melhor alternativa a Socrates, infelizmente é Socrates.